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Nossa História

 

A Associação Cultural Corrente Libertadora começou como academia de capoeira, com Mestre Mauricio, em 1973, na zona sul de São Paulo. Um ano depois seus irmãos Magnólia e Mestre Tigrão somaram-se ao grupo. No ano de 1975, Eufraudisio, mais um irmão, juntou-se aos outros e colocou em pauta os valores culturais da capoeira. Assim, a Corrente Libertadora passou de academia de capoeira para Associação Cultural.

 

1976 – a Associação inicia sua atuação com crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade e risco social na região sul da cidade de São Paulo, tendo como estratégia de intervenção o ensino e a prática da capoeira. Valorizando ações preventivas, com núcleos de trabalho em comunidades da periferia, constituiu-se a porta de entrada para o desenvolvimento de trabalhos de cunho educativo e cultural.

 

1979 - fortalece as parcerias com entidades de classe, organizando vários trabalhos com alunos em diferentes bairros. As atividades passam também a serem realizadas junto aos espaços de reivindicação popular.

 

1982- cria o Grupo de Cultura de Interlagos;em conjunto com lideranças da região passa a organizar e coordenar festas culturais e populares do Largo São José, num período aproximado de 4 anos.

 

1989 - alia-se á diversos parceiros da rede pública e privada, destacando-se o Centro Esportivo Joerg Bruder, da Secretaria de Esportes, Lazer e Recreação da Prefeitura do Município de São Paulo.Nesta ocasião, o Mestre de capoeira da Associação (Mestre Tigrão) inicia a elaboração de uma metodologia própria de ensino da capoeira, que fortalece estas iniciativas.

 

1990 - em parceria com a Casa de Cultura de Santo Amaro, da Secretaria de Cultura- PMSP, desenvolveu ações na sede da Sociedade Amigos do Bairro da Vila São Pedro, atendendo à população da região. No mesmo ano inicia um trabalho em parceria com o Centro de Convivência Interlagos, da Secretaria da Saúde-PMSP.

 

1991 à 1995- algumas ações foram voltadas às crianças e adolescentes portadores de deficiências diversas, objetivando o desenvolvimento e integração social deste público. Atuou na Escola de Deficientes Auditivos Anne Sullivan, da Secretaria da Educação- PMSP.Em parceria com a Secretaria Estadual da Cultura –SP, realiza um trabalho na Oficina Cultural Maestro Juan Serrano,com oficinas de capoeira para a comunidade da Vila São José e Projeto Escola Produtiva Morro Verde.

 

1996 à 1997- através das oficinas de capoeira e maculelê, desenvolveu um importante trabalho de acolhimento e orientação social à crianças do CCCA: Centro Comunitário da Criança e do Adolescente (bairro da Liberdade), juntamente com a equipe profissional desta entidade: atendimento à crianças e adolescentes em situação de rua e moradores de cortiços da região central da cidade. Estabelece parceria como Centro de Referência em DST/AIDS – Santo Amaro, realizando no ano de 1997 um trabalho um trabalho de prevenção a DST/AIDS junto aos jovens atendidos.

 

2000 à 2003 - em parceria com o Ministério da Saúde/UNESCO, desenvolve ações de prevenção a DST/AIDS junto aos adolescentes dos programas da entidade e outros. Na mesma perspectiva, firma parceria com o Projeto “Trance esta Rede”, da ONG GTPOS (Grupo de trabalho e pesquisa em orientação sexual), o que viabilizou um trabalho articulado para a juventude.

 

Desenvolveu trabalhos com parceiros, atendendo através das oficinas de capoeira, maculelê, samba de roda, de orientação á crianças/adolescentes em entidades e associações, tais como:

 

  • Trabalho em conjunto com as equipes técnicas do Centro Comunitário e Creche Sinhazinha Meirelles e Creche Ação Social do Largo 13.

 

  • Associação de Moradores do Parque Cocaia – parceria com o Instituto Polis e CEJOLE: Centro de Educação Popular Santa Joana de Lestonnac-Jd. Miriam.

 

  • Realizado o Fórum da Criança e do Adolescente em Santo Amaro, onde a necessidade da criação de espaços de acolhida para crianças e adolescentes em situação de risco social na região se fez mais perceptível. Para colaborar com o atendimento a esta população, em parceria com a Cáritas Arquidiocesana de Santo Amaro, desenvolveu um trabalho com oficinas de capoeira/maculelê para as crianças e adolescentes atendidos na Casa da Praça (crianças /adolescentes em situação de rua- Santo Amaro)..

 

  • Inicia-se um trabalho no Projeto Casarão, em parceria com a Associação de Construção por Mutirão do Casarão (Brás).

 

Em reconhecimento aos trabalhos realizados pela Associação Cultural Corrente Libertadora, no ano de 2002 um terreno com uma pequena área construída, situado no Largo Treze (Santo Amaro) foi cedido pela Prefeitura Municipal de São Paulo e se tornou a sede da Associação, onde foram implantados programas de medidas socioeducativas . Assina convênio com a Fundação do Bem Estar do Menor/SP (atual Fundação Casa), com o projeto de medida sócio-educativa de Liberdade Assistida.

 

2004 á 2008 - dando continuidade ao acompanhamento e formação de adolescentes pertencentes ao quadro da Associação, multiplicadores do programa de prevenção DST/AIDS, a entidade firma parceria com a Coordenação NacionaL DST/AIDS, através da coordenação estadual e realizou os projetos “L.A. Livre da Aids e “Ginga pela Vida”, ambos voltados a prevençaõ de DST/AIDS e a diminuição da vulnerabilidade a gravidez e paternidade precoce.

 

  • Para a continuidade no trabalho da defesa dos direitos das crianças/ adolescentes, em 2004, com a parceria do Fórum de Defesa da Criança e do Adolescente de Santo Amaro e convênio com a Secretaria Municipal de Assistência Social, a Associação torna-se a entidade responsável pela implantação e funcionamento do CEDECA - Centro de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente de Santo Amaro: serviços de proteção jurídico, social e apoio psicológico à crianças, adolescentes, jovens e famílias em situação de risco social. Este projeto foi conveniado até outubro de 2008.

 

  • Por um período de um ano (2005 a 2006) a Associaçãotambém desenvolveu o projeto Estação Cidadania, conveniado com a Secretaria Municipal de Assistência Social, subprefeitura de Santo Amaro-SP.

 

  • Participamos do Programa São Paulo é uma Escola, em parceria com a Secretaria da Educação- PMSP, de novembro de 2005 a 2009, atuando neste período em 10 EMEFs e CEUs, na região sul da cidade de São Paulo, trabalhando com os alunos em oficinas de capoeira, percussão e orientação social.

 

  • Em dezembro de 2008, a Associação Cultural obteve a permissão de uso da área municipal onde funciona a sua sede e projetos.

 

2009 á 2014 - A Associação desenvolveu na sua sede:

 

  • Em parceria com a Alfabetização Solidária, um trabalho de alfabetização de jovens e adultos no Projeto de Alfabetização Contextualizada: Prevenção da Violência Domética contra Crianças e Adolescentes e do Trabalho Infantil.

 

  • Realizaram-sesaraus literários, com boa participação popular, incentivando a expressão da cultura brasileira em suas diversas manifestações e oferecendo um espaço de convívio social também para familiares, participantes de programas da entidade.

  • Desde o ano de 2009 até a presente data, a Associação Cultural desenvolve na sua sede oficinas de percussão e canto, frequentadas por jovens da população em geral, sendo que alguns se encontram em situação de vulnerabilidade e risco social.

 

  • Em 2010 iniciamos trabalhos, onde são desenvolvidas pelos instrutores e monitores formados pela Associação, oficinas de capoeira, maculelê e orientação social com crianças/adolescentes moradores em bairros periféricos da região sul:- Capão Redondo, em parceria com a Periferia Ativa (término em dez. 2012) e Parelheiros: Associação Comunitária Pequeno Príncipe - em funcionamento até a presente data. Em 2012 a Associação iniciou um trabalho no CCA Irmã Agostina- Jardim Autódromo e encontra-se em funcionamento até a presente data.

 

  • Através da parceria com equipamentos de saúde mental da região sul, a Associação realiza, desde 2012, na sua sede, oficinas de percussão e canto para usuários destes locais, ampliando a possibilidade de um trabalho de atendimento multidisciplinar. Oficinas de capoeira também são feitas num equipamento da região (Projeto SAPECA).

 

  • A Associação desenvolveu um trabalho em parceria com a LACE - Núcleo de Ações para a Cidadania na Diversidade, uma associação sem fins lucrativos, que atende crianças, adolescentes e adultos com deficiência, transtornos mentais e seus familiares.  Mestre Tigrão e uma colaboradora da Corrente Libertadora realizaram semanalmente oficinas de capoeira com 35 usuários do LACE de janeiro de 2014 à setembro 2014, na sua unidade de Veleiros.

 

A Associação Cultural Corrente Libertadora foi credenciada financeiramente e encontra-se em processo de contratação para a Projeto PONTO DE CULTURA – 2014  (Secretaria Municipal da Cultura-SP) e que será desenvolvido no espaço da sede.

 

Durante toda a sua trajetória, a ACCL tem colaborado com inúmeros eventos de cunho esportivo, cultural, educacional, defesa dos direitos humanos e do meio ambiente. Ressaltamos que estes trabalhos desenvolvidos ao longo da história da Associação Cultural Corrente Libertadora, foram possíveis devidos:

 

- à participação de nossos parceiros e de colaboradores voluntários;

- à metodologia criada e aperfeiçoada pelo Mestre Tigrão, que estimula e favorece a aprendizagem da capoeira e de uma dinâmica de movimentações corporais, contemplando demandas das mais diversas populações;

- à formação continuada: técnica, cultural e social de vários alunos como instrutores, monitores e professores (alunos formados) e ao trabalho dos mesmos que atuam de maneira bastante importante nos diferentes projetos da entidade.

 

Rua Cerqueira Cesar, 185 - Santo Amaro - São Paulo – SP  - 11- 98821-8951 - e-mail: correntelibertadora@hotmail.com

 

"Meu aluno é meu mestre, um dito de bom viver, se a ele estou ensinando, com ele também vou aprender"

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